quarta-feira, 29 de abril de 2009

música

'Nosso sonho se perdeu no fio da vida
E eu vou embora sem mais feridas, sem despedidas
Eu quero ver o mar
Se voltar desejos, ou se eles foram mesmo
Lembre da nossa música
Se lembrar dos tempos, dos nossos momentos
Lembre da nossa música
Nossas juras de amor já desbotadas
Nossos beijos de outrora foram guardados
Nosso mais belo plano, desperdiçado
Nossa graça e vontade derretem na chuva
Se voltar desejos, ou se eles foram mesmo
Lembre da nossa música
Se lembrar dos tempos, dos nossos momentos
Lembre da nossa música
Um costume de nós, fica agarrado
As lembranças, os cheiros.
Dilacerados
Nossa bela história tá no passado
O amor que me tinhas era pouco e se acabou
Se voltar desejos, ou se eles foram mesmo
Lembre da nossa música''



Música - Vanessa da Mata




tsc tsc :~

segunda-feira, 27 de abril de 2009

textos

"Não te tocar, não pedir um abraço, não pedir ajuda, não dizer que estou ferido, que quase morri, não dizer nada, fechar os olhos, ouvir o barulho do mar, fingindo dormir, que tudo está bem, os hematomas no plexo solar, o coração rasgado, tudo bem."
Caio Fernando Abreu

“Não queria, desde o começo eu não quis. Desde que senti que ia cair e me quebrar inteiro na queda para depois restar incompleto, destruído talvez, as mãos desertas, o corpo lasso. Fugi. Eu não buscaria porque conhecia a queda, porque já caíra muitas vezes, e em cada vez restara mais morto, mais indefinido -e seria preciso reestruturar verdades, seria preciso ir construindo tudo aos poucos, eu temia que meus instrumentos se revelassem precários, e que nada eu pudesse fazer além de ceder. Mas no meio da fuga, você aconteceu. Foi você, não eu, quem buscou. Mas o dilaceramento foi só meu, como só meu foi o desespero. Que espécie de coisa o cigarro queimou, além dos cabelos? Sei que foi mais fundo, mais dentro, que nessa ignorada dimensão rompeu alguma coisa que estava em marcha. Eu quis tanto ser a tua paz, quis tanto que você fosse o meu encontro. Quis tanto dar, tanto receber. Quis precisar, sem exigências. E sem solicitações, aceitar o que me era dado. Sem ir além, compreende? Não queria pedir mais do que você tinha, assim como eu não daria mais do que dispunha, por limitação humana. Mas o que tinha, era seu."

In: O Inventário do Ir-Remediável.

Caio Fernando Abreu
"Na minha memória - tão congestionada - e no meu coração - tão cheio de marcas e poços - você ocupa um dos lugares mais bonitos".


Caio Fernando Abreu

insônia

' me sinto só, me sinto só... eu me sinto tão seu '

Não consigo dormir :~
É que sempre me falta alguma coisa, SEMPRE!
Um vazio toma conta, e eu me sinto tão só. Sinto como se não tivesse com quem contar nesses dias de insônia, e realmente não tenho.
Esse ano tem sido tão dificil, tanta coisa se desmanchando, tantas novidades, pessoas chegando, outras indo embora.
E o que eu posso fazer? as coisas vão mudando e eu não sei o que fazer, sinceramente não sei.
Estou me sentindo só, como se ninguém me entendesse, como se ninguém soubesse dizer o que eu preciso escutar nessas horas... ain :x
Ninguém vai ler isso também, mas desabafar me faz bem.

''Eu queria apenas olhar pra você,e me ver dentro dos seus olhos.'' {Sirlei. L. Passolongo }


sinto raiva de mim.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

'Tem tanta coisa...

Que a gente não diz, e se pergunta se anda feliz com o rumo que a vida tomou'


Estou meio aos extremos hoje :~
Ou feliz demais, ou sem felicidade nenhuma.


'Qual o segredo da felicidade?'


terça-feira, 21 de abril de 2009

fraqueza


"Eu preciso muito muito de você eu quero muito muito você aqui de vez em quando nem que seja muito de vez em quando você nem precisa trazer maçãs nem perguntar se estou melhor você não precisa trazer nada só você mesmo você nem precisa dizer alguma coisa no telefone basta ligar e eu fico ouvindo o seu silêncio juro como não peço mais que o seu silêncio do outro lado da linha ou do outro lado da porta ou do outro lado do muro.Mas eu preciso muito muito de você."


:x


Caio Fernando Abreu


segunda-feira, 20 de abril de 2009

Música

"Ela passou do meu lado
Oi, amor - eu lhe falei
Você está tão sozinha, Ela então sorriu pra mim
Foi assim que a conheci naquele dia junto ao mar
As ondas vinham beijar a praia, o sol brilhava de tanta emoção
Um rosto lindo como o verão
E um beijo aconteceu
Nos encontramos à noite, passeamos por aí
E num lugar escondido outro beijo lhe pedi
Lua de prata no céu, o brilho das estrelas no chão
Tenho certeza que não sonhava, a noite linda continuava
E a voz tão doce que me falava 'O mundo pertence a nós'
E hoje a noite não tem luar, e eu estou sem ela
Já não sei onde procurar
Não sei onde ela está
Hoje a noite não tem luar, e eu estou sem ela
Já não sei onde procurar
Onde está meu amor? "


Hoje a noite não tem luar - Legião Urbana

(u)

coração apertado

"Eu esperava então {...}
Que me deixasse em paz a tempos de um verão."
Marla de Queiroz



Eu sei que nada mudou, sei que o tempo não adianta nada.

E também sei que é inevitável sentir essa saudade vezenquando...

E aquele primeiro dia treze é ainda tão vivo na minha memória.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

LH

quem é mais sentimental que eu ?

:~

domingo, 12 de abril de 2009

Meu feriado foi muito muito booom ;D
matando a saudade das minhas amigas lindas.
Sem falar da comida maravilhosa que mamãe faz :P


e estudar que é booom ...
ehuehueheuehueheu


;*

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Quem sou eu ?


Um conjunto de sentimentos fortes, dentro de um mesmo frasquinho, em constante disputa sem se misturar.
Um frasquinho transparente e que muda de acordo o sentimento que toma conta em cada momento. Pode ser aquela felicidade sem fim que mostra um sorriso de ponta a ponta, que me faz cantar (mesmo sem talento), me faz rir, rir muito! Deixando aflorar meu lado pateta e meu senso de humor meio sem graça; Ou aquela raiva que invade e que me faz ter vontade de estrangular alguém, mas que passa assim que me pedem desculpas (Eu não consigo guardar mágoas, independente do quanto tenham me feito mal); Vez em quando vem aquela paixão, pensamentos e mais pensamentos... Que fazem minha imaginação voar alto esquecendo as vezes até de manter os pés no chão. Em outros momentos aquela tristeza imensa que desmancha meu sorriso , aquela saudade... E que saudade ! Saudade do que passou, do que não volta mais... Das pessoas que já foram, das que estão por perto mas ao mesmo tempo tão longe. E quando essa tristeza/ saudade toma conta eu me fecho, me isolo... Esperando aquela vontade louca de voltar, de corrigir tudo e de sumir, que sinto às vezes, passar.
Ciumenta, possessiva, chata, chorona, nervosa, complicada, e principalmente inconstante.São muitas as pessoas que sabem da minha existência, mas muito poucas as que realmente me conhecem. E dessas poucas são menos ainda as que aturam meus chiliques.


essa saudade tem me consumido.

música

''Sobram tantos medos
Que nem me protejo mais
Sobra tanto espaço
Dentro do abraço
Falta tanta coisa pra dizer
Que nunca consigo ''

O Teatro Mágico


amanhã meus amorzinhos chegam *-*
sobra tanta falta :~

segunda-feira, 6 de abril de 2009


"E eu me pergunto se viver não será essa espécie de ciranda de sentimentos que se sucedem e se sucedem e deixam sempre sede no fim."

{C.F.A}


textos de Caio é o que não vão faltar por aqui :]

sábado, 4 de abril de 2009


"Então eu te disse que me doíam essas esperas, esses chamados que não vinham e quando vinham sempre e nunca traziam nem a palavra e às vezes nem a pessoa exatas. E que eu me recriminava por estar sempre esperando que nada fosse como eu esperava, ainda que soubesse. Disseste de repente que precisavas ter os pés na terra, porque se começasses a voar como eu todas as coisas estariam perdidas. "


Caio Fernando Abreu


só ele me entende ^^'

:~


"Foi quando eu senti, mais uma vez, que amar não tem remédio"
{C.F.A}


sexta-feira, 3 de abril de 2009

'Dentro de cada palavra vai um pouquinho do meu coração :T
E vai saber que o meu amor é maior que tudo e está escrito que é seu pra sempre ~'

Cartas - Roupa Nova


nostalgia ._.

Saudade


Trancar o dedo numa porta dói. Bater com o queixo no chão dói. Torcer o tornozelo dói. Um tapa, um soco, um pontapé, doem. Dói bater a cabeça na quina da mesa, dói morder a língua, dói cólica, cárie e pedra no rim. Mas o que mais dói é a saudade. Saudade de um irmão que mora longe. Saudade de uma cachoeira da infância. Saudade do gosto de uma fruta que não se encontra mais. Saudade do pai que morreu, do amigo imaginário que nunca existiu. Saudade de uma cidade.
Saudade da gente mesmo, que o tempo não perdoa. Doem essas saudades todas. Mas a saudade mais dolorida é a saudade de quem se ama. Saudade da pele, do cheiro, dos beijos. Saudade da presença, e até da ausência consentida.
Você podia ficar na sala e ela no quarto, sem se verem, mas sabiam-se lá. Você podia ir para o dentista e ela para a faculdade, mas sabiam-se onde. Você podia ficar o dia sem vê-la, ela o dia sem vê-lo, mas sabiam-se amanhã. Contudo, quando o amor de um acaba, ou torna-se menor, ao outro sobra uma saudade que ninguém sabe como deter.
Saudade é basicamente não saber. Não saber mais se ela continua fungando num ambiente mais frio. Não saber se ele continua sem fazer a barba por causa daquela alergia. Não saber se ela ainda usa aquela saia. Não saber se ele foi na consulta com o dermatologista como prometeu. Não saber se ela tem comido bem por causa daquela mania de estar sempre ocupada, se ele tem assistido as aulas de inglês, se aprendeu a entrar na Internet e encontrar a página do Diário Oficial, se ela aprendeu a estacionar entre dois carros, se ele continua preferindo Malzebier, se ela continua preferindo suco, se ele continua sorrindo com aqueles olhinhos apertados, se ela continua dançando daquele jeitinho enlouquecedor, se ele continua cantando tão bem, se ela continua detestando o McDonald’s, se ele continua amando, se ela continua a chorar até nas comédias.
Saudade é não saber mesmo! Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos, não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento, não saber como frear as lágrimas diante de uma música, não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche. Saudade é não querer saber se ela está com outro, e ao mesmo tempo querer. É não saber se ele está feliz, e ao mesmo tempo perguntar a todos os amigos por isso… É não querer saber se ele está mais magro, se ela está mais bela. Saudade é nunca mais saber de quem se ama, e ainda assim doer. Saudade é isso que senti enquanto estive escrevendo o que você, provavelmente, está sentindo agora depois que acabou de ler…
Miguel Falabella




É isso que tenho sentido ultimamente :~
". Fico quieto. Primeiro que paixão deve ser coisa discreta, calada, centrada. Se você começa a espalhar aos sete ventos, crau, dá errado. Isso porque ao contar a gente tem a tendência a, digamos, “embonitar” a coisa, e portanto distanciar-se dela, apaixonando-se mais pelo supor-se apaixonado do que pelo objeto da paixão propriamente dito. Sei que é complicado, mas contar falsifica, é isso que quero dizer — e pensando mais longe, por isso mesmo literatura é sempre fraude. Quanto mais não-dita, melhor a paixão. Melhor, claro, em certo sentido que signifícatambém o pior: as mais nobres paixões são também as mais cadelas, como aquelas que enlouqueceram Adele H., levaram Oscar Wilde para a prisão ou fizeram a divina Vera Fischer ser queimada feito Joana d’Arc por não ser uma funcionária pública exemplar. "


Caio Fernando Abreu
''Mas quando eu lembro daquela vez
Esqueço tudo que me fez
Me pego querendo te ver,
Estranho, mas não sei te esquecer
E se à noite eu te ligar
Por favor não vá achar
Que foi fácil para mim,
Estranho, mas só sei ser assim
Mais uma vez
Se eu chegasse a te dizer
Que não penso mais em você, eu mentiria
Se eu perguntar, se pra você esse é o fim
Você me olhar, disser que sim
Não sei o que faço "


cansei, de negar :~
não te jeito, vai ser pra sempre(L)
“Por muito tempo achei que a ausência é falta.
E lastimava, ignorante, a falta.
Hoje não a lastimo.
Não há falta na ausência.
A ausência é um estar em mim.
E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços,
que rio e danço e invento exclamações alegres,
porque a ausência, essa ausência assimilada,
ninguém a rouba mais de mim.”

Carlos Drumond Andrade
'não sei viver só e sem sonhar, sem fé, sem ter alguém. '